quarta-feira, 5 de maio de 2010


Vasco da Gama, é hoje.

Não sabia disso quando o vi empatar com o meu time naquela noite de 1973. Chorei e me irritei algumas vezes depois, em grandes clássicos. Fiquei ainda mais feliz com grandes vitórias sobre ele. Mas engoli em seco a encharcada virada as viradas do futebol brasileiro, em 2000, na Mercosul. Quando Vasco levou 3 gols no 1º tempo. Para, na 2ª etapa, virar história ganhando por 4 a 3. Do jeito mais vascaíno: com técnica, com raça, E COM AQUILO QUE NÃO SE EXPLICA.
Já perguntei a muitos que lá estiveram no vestiário do Palestra Itália, no intervalo. O que falaram? O que bolaram? O que o treinador mudou? O que os jogadores do Vasco fizeram para fazer o que nenhum outro fez? Ninguém tem uma resposta. Ninguém que tanto soube sabe o que fez para fazer aquilo. Só sabe que, ao final, ganhou o jogo e um lugar no céu.
Os que fizeram, não sabem explicar aquele 2000. Mas quem acredita nessa turma, sabe que o time da virada não é slogan. É fato. E realidade que, mesmo assim, é difícil de descrever. Só Aldir Blanc e o grande time de craques vascaínos das letras conseguiriam colocar em palavras o que é o Vasco da vida de vocês. Da minha, que não sou Vasco da Gama, só posso dizer que é nome próprio de um vencedor da gema.
(Mauro Beting)
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