sábado, 26 de junho de 2010


Os Direitos de Amar, enfim.

Todo ser humano tem o direito de escolher a quem amar, mas isso não implica que deva haver uma reciprocidade, uma aceitação da outra parte ou que as intensidades sejam iguais. Cada um ama à sua maneira e mesmo que duas pessoas olhem através da mesma janela, uma pode estar vendo o campo e a outra contemplando as estrelas!
  Toda pessoa tem o direito de se declarar à pessoa que escolheu para amar, contudo é bom estar preparado para a possibilidade dessa pessoa não estar interessada. A vida sempre será um jogo. É preciso arriscar. Um dia se ganha, no outro se perde. Ninguém, tem o direito de impor ser amado. Amor é um sentimento voluntário que não pode estar preso a credos, cor de pele, à beleza, a status social, a fronteiras ou distâncias.
  O amor não tem barreiras, nem mesmo aquelas falsas, impostas por contratos que só servem para oficializar direitos de partilha, jóias num cofre, as contas no banco, mas nenhum cofre pode guardar um amor; nenhum banco contabiliza o amor. Toda pessoa tem o direito de amar em silêncio e ser discreto se tiver de ser assim; tem o direito de escrever nas entrelinhas para fazer suas confissões mais caras, mesmo que o objeto dessa confissão nunca entenda o que está escrito.
 Eu tenho esse direito e dele não abro mão, mesmo que ame em silêncio, escondido e que nunca possa confessar meu amor publicamente, mas tenho igualmente o direito de perfurmar um lenço com Trussardi, Amarige, L'insolente ou Jaypur e abraçar-me a um traveseiro para sonhar sonhos de amores passados, com os quais vivo o meu presente, acreditando que um dia, talvez, possa ser feliz outra vez e nunca, nunca mesmo, vou abrir mão desses direitos inalienáveis: os direitos de amar!
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1 comentários:

Daise Oliveira disse...

ameeeeeeeeeeeeey *--*
seguindoo ;*

me segue ?

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